sexta-feira, 6 de abril de 2012


O DISCURSO DAS FUNDAÇÕES CORPORATIVAS:  CAMINHOS DE UMA “NOVA” FILANTROPIA?
Neste artigo é analisada uma das formas de investimento social baseada no conceito de responsabilidade social: o investimento a partir da criação de uma Fundação.
Foram selecionadas  seis grandes corporaçoes e o foco da pesquisa realizada foi: a presença da empresa e a preseça da sociedade no discurso da empresa.  Este artigo fala sobre o imapcto do discurso da empresa internamente e na relação dela com a sociedade.
Uma empresa a principio é uma organizacao que visa o lucro. Mas hoje sabemos que o valor social agregado as empresas tem importância relevante no alcance e no poder que essa empresa terá na sociedade. Isso interfere nos lucros que essa empresa obtêm e cria uma relação simbólica com a sociedade influenciando consumo, condutas e  valores relacionados a marca da empresa ou a um produto. Um corporacao com uma marca forte influencia subjetividades, identidades e valores. No caso das empresas analisadas, são elas de cunho social, pois estamos falando das Fundaçoes que derivam delas. O artigo procura analisar o diálogo que o discurso de tais Fundaçoes  estabelece,  agregando e propagando valores que gerarao impactos na própria empresa e na sociedade.
O discurso da empresa tem valor de ação social pois fundações de grande porte alcaçam um grande número de pessoas.
Porem o artigo fala sobre falhas nesse discurso. Quando as Fundacoes se posicionam como entidades que visam “oferecer” ou “proporcionar” elas não propoe mudanças sociais profundas que poderiam solucionar os problemas daqueles que elas alcaçam com seus projetos. As Fundacoes ficam em uma posição assistencialista superficial. Outras agregam valores as suas marcas com projetos de incentivo a cultura e ao esporte, enquanto permitem que atrocidades ambientais sejam cometidas em favor do seu lucro.
Isto nos faz pensar se realmente tais empresas/fundacoes estão interessadas em cuidar do meio ambiente e isto inclui a natureza, as pessoas e as relações sociais que se estabelecem no trabalho.
Há implicitamene nesse discurso a idéia de que o capitalismo é coerente com a noção de justiça e que uma mega fundação tem em seus principios a responsabilidade social como um valor inerente.
As parcerias entre Estado e Setor Privado retiram de certa forma do poder público a responsabilidade que a princípio é dele atraves do discurso da responsabilidade social. Essas parcerias beneficiam financeiramente as Fundaçoes e aumentam o poder delas perante a sociedade. Uma questão muito importante que é a distribuicao de recursos fica de fora dos programas assistenciais das Fundacoes. Essa questão não interessa nem a Estado nem as empresas que financiam as Fundaçoes.
Porem o estudo mostra que o papel das Fundaçoes é relevante na sociedade, pois é geradora de transformaçao social, mesmo acobertando a necessidade de uma reforma mais profunda no pensamento para uma real transformaçao.

3 comentários:

  1. Muito interessantes as postagens pertinentes as questões ambientais e a Rio+ 20. Parabéns.

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  2. Gostei do blog pois apresenta um conteudo significativo para a Rio+20 com questões direcionadas ao nosso meio ambiente.

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  3. Gostei do blog pois apresenta um conteudo significativo para a Rio+20 com questões direcionadas ao nosso meio ambiente.

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